terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Meu___________________________________________Seu

Não quero uma cura definitiva. Quero apenas um descanso passageiro. Deixe-me sentar na janela e apenas observar a vida passar. Não irei tomar nenhum caminho conscientemente. Apenas me deixarei guiar pelos buracos e elevações do meu asfalto. E também tenho um coração que bate à um ritmo frenético. Não sinto palpitações quando estou feliz. Apenas deixo de sentir esse músculo de uma maneira comum. Não sou eu que mudo, é ele. Assim como minhas pupilas dilatadas e úmidas fazem questão de aparecer quando não as chamo. Minha raiva também não sabe marcar horário. Sempre arranja um encaixe entre a alegria e a paz de espírito. Tudo que me rodeia, também é meu. Meus amigos, familiares, colegas. Agora a única coisa que não é minha, é aquilo que você me deu e agora irei te devolver. Peço de volta apenas uma coisa que você me roubou, a solidão











(Não precipite de seus olhos, aquilo que nunca precipitei por ti: arrependimento)

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