quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Meus Eternos Nãos & suas TIRAS

Cometo um delito.
Eu sei, e admito.
Minha vida é um mito.
Não ouço o apito.

O clarinete me chama,
a clara em neve me engana,
armo uma traquitana
e novamente ela me abana.

A rispidez da minha língua,
é a calmaria do meu pensamento.
Se falo a verdade, é mandinga
Se falo mentiras, logo contento.

Uma em mil é assim.
A abstinência verbal não tem fim.
Os outros me jogariam festim.
Se soubessem das mentiras pra mim.

No calor as coisas agravam.
As tiras se alongam demais,
Com suas pernas curtas.
Eu vou andando pra trás.

domingo, 25 de setembro de 2011

Filosofia de vida - Parte 1

A vida é feita de três princípios. O primeiro deles é o amor, aos amigos, à família, ao próximo, ao amor. O segundo é a felicidade. Esteja feliz a todo momento, dê risada e faça os outros rirem de você. O terceiro é a paz. Se você alcançar os outros princípios, você não terá porque se estressar ou brigar com quer que for. Sorria agora, olhe no espelho e seja feliz por nada. (pensamentos da madrugada)

sábado, 24 de setembro de 2011

Gêmeos


Não consigo traduzir eu mesmo
Às vezes estou cego
Mas outras vezes estou surdo
Ou até mesmo mudo,
e mudo em tudo.

Parar é difícil demais.
Eu não consigo pensar e não agir.
E a culpa é sua, e em suma
Te amo.

É um choque estar feliz.
E viver com você é a única forma.
Porque ainda continuo duvidando
Se eu estou aqui amando?

Entre versos e vidas te encontrei
Entre tudo e nada me achei
Não posso mais reclamar, afinal
O meu rio negro encontrou com a sua corredeira de quintal.

Corra, mas ao meu lado.
Ame, mas só a mim.
Viva, mas deixe-me proteger.
Morra, mas que tenha sido feliz.

Tento não ser tão flexível
Mas sempre sou o mais compreensível
Sou de gêmeos e existem dois
Mas ambos amam os sóis.

[Vida, devolva minha fantasia (8) ]

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

De manhã



Cortei o meu dedo com a faca do pão.
Cortei mais um dedo pra mais um verão;
Cortei em segredo do meu coração,
Todo seu amor que era um algodão.

Pensei que era azedo, mas logo senti.
Provei no veneno, o doce em ti.
Tentei não ter medo de admitir,
Que seu gosto morava onde escondi.

E suas estrelas habitam meu céu.
Da boca logo sinto todo o mel.
Será que eu consigo de uma vez secar
O meu peito suando, suado pra amar?

Peguei o algodão que você me deu,
Molhei num futuro que agora é só meu,
E joguei as gotas no meu apogeu,
Pra declinar e voltar a ser breu.

Mais uma luz acontece.
Mais um dia amanhece.
E tudo que peço é uma prece,
"Que o dia seja bom como o pão."

(Bom dia vida!)